segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Pensar demais bloqueia você?



Pensar demais bloqueia você? Cuidado isso pode ser uma síndrome!


Nossa sociedade exalta o pensamento e a razão, mas em alguns casos, pensar demais pode ser contraproducente, provocando até o que se conhece no campo da psicologia como síndrome da “Paralisia por análise”.

O que é paralisia por análise?
A paralisia por análise, consiste em pensar muito sobre uma situação, mas nunca chegar a uma decisão ou a uma ação. Quando a decisão é muito complicada ou há muitas opções, não escolhemos porque ficamos presos na fase de análise, procurando a solução “perfeita”.

O problema é que a paralisia por análise nos leva a uma situação em que o custo dessa reflexão excede os benefícios que poderíamos obter se simplesmente escolhêssemos um caminho. Em outras palavras: perdemos mais ficando presos do que podemos perder tomando uma decisão, mesmo que não seja a melhor. Na vida, a paralisia por análise pode nos levar a perder grandes oportunidades e representar altos custos emocionais ou econômicos.

Por que a paralisia por análise é produzida?
– Medo de cometer erros. Todos os dias temos que tomar dezenas de decisões, algumas são importantes e outras mais inconsequentes. Todas essas decisões geram um certo nível de ansiedade, dependendo do impacto que elas causam em nossas vidas. O medo de cometer erros e não ser capaz de refazer nossos passos depois de termos tomado uma decisão é uma das principais causas da paralisia por análise. Queremos ter certeza, mas dado que nunca podemos ter certeza absoluta, estamos paralisados ​​na fase de análise, incubando esse medo do erro, analisando repetidas vezes as consequências das diferentes opções sem optar por nenhuma.

– Muita informação. Na sociedade moderna, a capacidade de escolher foi superestimada, a tal ponto que o número de opções disponíveis para nós simplesmente nos domina. De fato, foi demonstrado que quanto mais opções o consumidor tiver, menos provável será a compra e demorará mais para tomar a decisão, se ela ocorrer. Nesses casos, o problema é que nos perdemos valorizando mais e mais detalhes para diferenciar uma opção da outra e, no final, acabamos esgotados e frustrados, o que reduz nossa capacidade de decisão.

– Tendência ao perfeccionismo. Em outras ocasiões, estamos andando em círculos, porque buscamos a perfeição, queremos finalizar todos os detalhes antes de tomar uma decisão, porque queremos que o resultado seja perfeito.

Como superar a paralisia por análise?
– Estabelecendo prazos. Quando você tiver que tomar decisões importantes, defina um prazo e respeite-o irá ajudá-lo a dar o passo. Determine um prazo prudencial para informá-lo e depois tomar uma decisão. Lembre-se das palavras de Harold Geneen: “É melhor tomar uma boa decisão rápida do que tomar a melhor decisão tarde demais“.

– Contenha sua curiosidade. Os detalhes são um dos principais culpados da paralisia por análise, que desejam cavar mais e mais a cada nova informação que você descobre. Em algum momento você precisa parar porque esse desejo de aprofundar pode levar à paralisia, porque sempre haverá algo que você não pode saber.

– Não procure a perfeição. “A perfeição é inimiga do bem” escreveu Voltaire. Se você insiste em que tudo seja perfeito, você acabará sendo vítima da paralisia por análise, já que é praticamente impossível controlar todos os detalhes.

– Limite o número de opções. Se você reduzir o número de opções, será mais fácil tomar uma decisão. Comece escolhendo as alternativas mais interessantes e descarte o resto. Será mais fácil para você escolher entre três opções do que entre dez.

– Priorize decisões importantes. Às vezes sofremos o que é conhecido como fadiga decisória, que é causada por ter que tomar muitas decisões em um tempo muito curto. Portanto, é importante que você estruture sua jornada de maneira que possa tomar as decisões mais importantes com uma mente renovada.

Bem mais mulher

Você esta indo para onde?








Uma vez um professor de canto respondeu a uma aluna, que lhe tinha perguntado como transformar-se numa estrela: "Levante-se e cante. Se você não fizer no mínimo isso, ninguém no mundo vai saber que você tem nem mesmo uma canção".

Assim começamos nossas vidas, e também nossas vidas profissionais: levantamo-nos e cantamos, cheios de motivação, energia e uma atitude positiva contagiante. Com o passar do tempo (e os tombos, cicatrizes, erros e acertos), existe uma tendência à acomodação.


O fato é que quando pego alguém reclamando da vida, ou ouço alguém reclamando de quanto ganha, não consigo deixar de pensar: "O que as pessoas terão para lembrar de você quando você morrer?" Ou seja, que diferença você faz hoje na vida das pessoas? Se alguém fosse imitar você, como seria?

Se você acredita na Lei do Bumerangue, "tudo o que você atira na vida, volta", você com certeza entende que temos basicamente duas liberdades: a de fazer o que queremos fazer, e a de fazer o que deve ser feito. Muitas vezes, essa é a simples diferença entre não falhar (e levar uma vidinha medíocre) e arriscar-se a ter sucesso.

Então, ser um profissional novato, cheio de energia, não é uma questão de idade ou experiência - é uma questão de atitude. Não interessa de onde você veio, mas sim para onde decidiu ir.

E você? Ao acordar todos os dias pela manhã, você se levanta para cantar a sua própria canção, do seu jeito, ou para dançar conforme a música dos outros?

Pense nisso!

Maktub

Micro agressões,



Micro agressões, aquelas pequenas torturas diárias


Micro agressões,


Muitos as chamam de “sutilezas” ou “indiretas”, mas na verdade se tratam de micro agressões. São palavras ou atos que têm um componente agressivo, mas que de uma forma ou de outra encobrem ou deformam o conteúdo violento que transmitem.

O exemplo mais típico é o da pessoa que não responde à saudação do porteiro ou da secretária porque lhe parece uma perda de tempo.

Na maioria dos países do Ocidente, está proibida legalmente a discriminação por razões de gênero, raça, classe social ou crenças. No entanto, muitos ainda não assimilaram o significado dessa proibição, de modo que continuam a discriminar ou rejeitar aqueles que ditam seus preconceitos.

Para que isso não gere dificuldades, usam as micro agressões.

“Tenho o sonho de que meus quatro filhos vivam um dia em uma nação onde eles não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter”.
-Martin Luther King-

Às vezes, essas micro agressões são reproduzidas de forma inconsciente. São lugares comuns, gestos ou frases feitas, que, no entanto, têm um componente violento direcionado a uma pessoa ou um grupo.

Por exemplo, quando alguém interrompe outra pessoa enquanto ela está falando e não a deixa terminar de expor sua ideia. Isso não é feito com as figuras de poder. Costuma ser feito com alguém que o outro vê como inferior.

Micro agressões ou sensibilidade excessiva?
Alguns pensam que o que os outros chamam de micro agressões não são mais do que expressões inofensivas sem muita importância. Questionam a hipersensibilidade daqueles que levam a sério alguns comentários, que na opinião deles são casuais.

Afinal, nas relações sociais, especialmente no campo das piadas, sempre há algo de irreverência.

Isso poderia ser verdade em alguns casos. Nem todo comentário aparentemente sexista, classista ou racista tem um conteúdo de ódio. Também pode ser uma maneira catártica de reconhecer uma certa tensão ou de ridicularizar certas posturas.

O problema das micro agressões é a sua sistematicidade e sua intencionalidade. Se esses comentários, piadas e sarcasmos forem constantes, é mais provável que acabem afetando a outra pessoa.

Uma piada pode não fazer mal, mas centenas de piadas podem acabar afetando a autoestima e o senso de dignidade do outro.

Tratar as pessoas de maneira diferente
As micro agressões nem sempre são compostas por palavras. Os sinais de preconceito e discriminação também aparecem através da linguagem não-verbal. A Universidade de Princeton conduziu um experimento a respeito no início dos anos 70, dirigido pelo sociólogo Carl Word.

O experimento consistiu em reunir um grupo de pessoas brancas e negras, supostamente para selecionar um candidato para uma vaga de emprego. A atitude dos recrutadores para ambos os grupos foi cuidadosamente examinada e foram observadas diferenças claras, especialmente no âmbito não verbal.

Era evidente que os selecionadores tratavam os brancos e os negros de maneira diferente, apesar de sua tarefa consistir em selecionar os melhores candidatos para o trabalho.

Eles tendiam a se sentar mais afastados dos negros e evitavam com mais frequência o contato visual. Também eram menos amigáveis ​​e lhes dedicavam menos tempo. Esse é um exemplo claro de micro agressão.

O impacto emocional da micro agressão
O mesmo experimento da Universidade de Princeton teve uma segunda fase. Nela, criou-se um inventário dos sinais não-verbais de rejeição e discriminação implementados pelos entrevistadores. Então, foi formado um novo grupo de supostos candidatos que seria avaliado.

Micro agressões do dia a dia

No entanto, desta vez os entrevistadores foram treinados para usar a linguagem verbal de rejeição, tanto com alguns candidatos negros quanto com outros brancos.

O resultado foi que as micro agressões prejudicaram o desempenho. Os candidatos vacilavam ao falar, gaguejavam, deixavam frases incompletas e mostravam sinais de medo em relação ao entrevistador.

O experimento nos permite ver que quando uma pessoa está sujeita a micro agressões, ela tenderá a diminuir seu bom desempenho e estará mais sujeita a perder oportunidades de todos os tipos. Isso as coloca em posição de desvantagem simplesmente pelos preconceitos dos outros.

Como já foi observado, as micro agressões muitas vezes surgem e são transmitidas de forma inconsciente. São quase sempre destinadas a grupos ou minorias vulneráveis. Não é fácil se defender delas, porque às vezes passam despercebidas ou são muito sutis para sustentar um protesto.

Mais do que nos posicionarmos contra as micro agressões, é fundamental combatermos a raiz do problema: os preconceitos.

A mente é maravilhosa