quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Histórico e Filosofia das Terapias Holísticas



Considerações gerais

A medicina científica do século XXI é herdeira de toda uma história de investigações nos mais diversos campos do conhecimento. Suas proezas hoje alcançadas impressionam pela magnitude da eficácia terapêutica bem como pela diversidade de recursos técnicos empregados. No entanto, a civilização mundial nascente assiste a um espetáculo bastante peculiar no tocante à diferença de resultados verificados na utilização desta avançada ciência, no que se refere aos variados tipos de enfermidades apresentados nas diversas latitudes, classes econômicas, situações culturais e faixas etárias pelo mundo afora. Assim, enquanto ela se mostra insuperável no combate a certas moléstias adequadamente enquadradas no vocabulário técnico-profissional, ela se revela ineficiente no trato de certos tipos de doença de fundo social, de complexidade somatopsicológica ou de padrão energético que superem a abordagem

estritamente fisico-química da atual farmacologia repressiva, bem como na intervenção cirúrgica invasiva hoje praticada. Diante deste quadro, faz-se necessária uma profunda reflexão acerca da natureza, das características, da extensão e do alcance da ciência médica ocidental. Com isto, não se está propondo aqui o simples abandono sumário de todo este universo conceptual e de toda a riqueza tecnológica a ele agregada. De fato, esta é uma solução simplista apressadamente adotada por muitos idealistas, como os adeptos das propostas extremadas da chamada "Nova Era". Estes apregoam o abandono da medicina clínica ocidental, de toda a farmacologia química, enfim, de todas as técnicas enquadradas sob a designação de "Medicina Alopática", classificação esta empregada com cunho geralmente depreciativo, como se ela fosse inadequada, contraproducente, e mesmo nociva. 

E eis que, em seu lugar, eles propõem simplesmente o uso de receitas naturais, tisanas, unguentos, emplastros, sem uma prévia averiguação da atuação de tais recursos, e sem nem mesmo observarem que tais recursos são os mesmos aplicados nesta Medicina por eles rechaçada, alguns dos quais de séculos passados. Assim, é preciso evitar o duplo equívoco de ambas as atitudes extremistas: o da medicina vigente que refuta todo esforço terapêutico que não se submeta a seus cânones de verificação científica instrumental e estatística; e o da contracultura naturalista que contesta a própria contestação, e que se erige em oposição sistemática a todo método científico, contribuindo assim para a pouca aceitação e a má vontade dos teóricos ortodoxos no sentido de investigar os princípios subjacentes a esta problemática. 

Felizmente, a situação tem se modificado favoravelmente, em ambas as frentes. Por um lado, os terapeutas tradicionais começaram a examinar os critérios científicos que explicam a ação psico-fisiológica das suas técnicas, bem como saíram da atitude ingênua e temerária de recomendar o uso exclusivo de seus recursos como solução para todos os problemas. De outra parte, os médicos ortodoxos passaram a olhar com novos olhos para toda esta imensidão de propostas terapeuticas legadas por uma tradição ancestral multimilenar da qual nasceu a própria medicina científica por eles cultuada; e além disso, passaram a adotar vários princípios terapeuticos consagrados nestas práticas paralelas, como as idéias de prevenção, de cura através do alimento, de equilíbrio energético, de atuação integral a nível mental e corporal, de avaliação completa da situação de vida do paciente, de tratamento da unidade familiar como um todo, de análise dos fatores morais envolvidos na etiologia das moléstias, de consideração do elemento espiritual outrora ridicularizado, entre outros. 

É claro que este processo não poderia deixar de enfrentar certos obstáculos e mesmo desvios, derivados das limitações e dos interesses inerentes a ambas as partes, e agravados pela interferência do fator econômico. Assim, enquanto os terapeutas tradicionais muitas vezes pretendem obter reconhecimento igual ao dos médicos ortodoxos, sem submeterem ao amplo processo de formação superior ao qual estes são submetidos, eis que os profissionais de saúde, diante da inevitabilidade do reconhecimento de tais terapias, requerem que elas sejam permitidas apenas aos indivíduos portadores de tal ou qual diploma acadêmico. A solução para este cipoal de problemas e reivindicações pode e deve ser procurado na via equanime da legislação. Somente ela pode institucionalizar aquilo que, até então, vinha sido considerado como prática social informal, mas cuja aceitação popular e cuja simpatia despertada em certos setores da ciencia não podem ser negadas. 

Porém, a mera positivação desta atividade sob uma forma legalizada não resolve o problema; pelo contrário, ela poderá agravar o quadro, caso a previsão legal não tenha sido formulada de maneira adequada, ou seja, se houver um descompasso entre a lei e a justiça. Por tudo isto, vê-se que a análise de questão tão complexa como a das terapias tradicionais complementares exige não apenas a verificação da sua situação legal, mas o aprofundamento da reflexão necessária para decisão tão importante. Assim, é importante chamar a Filosofia e a Ética para este diálogo, para que o consenso dele decorrente resulte em benefíicios para todas as partes, e, sobretudo, para o destinatário fundamental de todo este esforço – o doente e atormentado cidadão terrícola do século XXI.

A Filosofia das Terapias Holísticas

O conceito de filosofia

A definição de filosofia é tarefa das mais problemáticas. Nem os cultores desta atividade pensante conseguem chegar a uma concepção que não seja passível de crítica. Neste caso, porém, onde mora o perigo também mora o remédio. Assim, onde quer que encontremos uma reflexão de natureza não linear, ambígua, e por vezes mesmo paradoxal também estaremos diante de uma questão filosófica. De uma maneira preliminar, ainda que questionável por esta ou aquela doutrina particular, podemos estabelecer um critério diferenciador: a Filosofia cuida de princípios, a ciência de regras ou leis, a religião de fins. A filosofia questiona pela Origem ou Criação, a Ciência pelo meio, transformação, caminho ou afastamento desta origem, e a religião pelo destino, pela morte, pelo retorno a esta origem. Consideradas as coisas a partir deste ângulo de observação, não se justifica a proposição, tantas vezes defendida pelos pensadores do ocidente, de que a Filosofia é uma criação do ocidente, e de que os maravilhosos sistemas de pensamento surgidos no oriente Antigo não alcançaram a altitude da especulação teórica do Ocidente. 

Para Hegel, que admirava profundamente os orientais, eles só conseguiram exprimir a sua intuição do absoluto na forma de imagens e símbolos, não tendo logrado a expressão através do conceito e da Idéia. Para Heidegger, a Filosofia é grega por natureza, pois só os gregos teriam iniciado sem precursores a reflexão sobre a questão do Ser, e se mantido na perspectiva pensante por ela descortinada. Evidentemente, trata-se de um etnocentrismo exagerado negar caráter filosófico aos sistemas de pensamento desenvolvidos sob cânones ou axiomas diversos daqueles encontrados no Ocidente. O budismo Mahayana, o Vedanta, o Zen, o Taoísmo são exemplos de escolas de pensamento altamente sofisticadas. Porém, se aqui entre nós as coisas parecem ser mais claras no tocante à divisão entre filosofia, ciência e religião, o mesmo não acontece nas doutrinas do oriente. 

Lá, o sentido de unidade é mais forte, e idéias como a da polaridade yang-yin exprimem desde uma teoria sobre a origem das coisas, como um ideal de virtude e equilíbrio morais, mas também fornecem indicações sobre aplicações de técnicas médicas como acupuntura, e mesmo são estilizados em artes de Guerra como a doutrina de Sun Tzu, e ainda, artes marciais como o kung fu. Porém, uma reflexão mais atenta nos mostrará que esta mesma observação se aplica a nossas doutrinas ocidentais. Muitos dos conceitos que estruturaram a visão de mundo apresentada na Metafísica de Aristóteles também estão presentes em sua Física, em sua Biologia e em sua Psicologia. 

Nos filósofos cristãos, não se sabe com segurança onde termina a filosofia e começa a religião, na forma da especulação teológica. Na doutrina cartesiana, as constatações do matemático Descartes serviram de base ao mecanicismo do filósofo Descartes. E o próprio Marx, que declarou ser a religião um "ópio do povo", teve o irônico destino de ser objeto de adoração fanática por seus seguidores. Diante deste quadro, percebe-se que todo sistema de pensamento possuirá, inevitavelmente, aspectos filosóficos, científicos e religiosos. Muito do que consideramos hoje mera especulação filosófica se tornará fundamento de ciência amanhã; e muita ciência de hoje foi fruto de alguma idéia filosófica do passado. 

Tal situação se mostra claramente tanto no caso da Medicina Ocidental moderna quanto no da Medicina Oriental Clássica. No caso daquela, há muitos postulados filosóficos que impedem a pesquisa de certos problemas fundamentais; e o materialismo subjacente a muitas explicações científicas é defendido de forma quase religiosa por seus teóricos, como Freud, que exortou Jung a ajudá-lo a combater "a lama negra do ocultismo". Já no tocante a esta última, há muitas idéias até hoje consideradas filosófico-religiosas que podem ser exploradas em suas consequências científicas, ensejando um verdadeiro programa de pesquisas quase totalmente a desbravar.

Em todo caso, o fortalecimento de ambos os sistemas médicos não requer somente a consideração dos aspectos até agora desprivilegiados em suas abordagens. Afinal, tão importante quanto consolidar a estrutura interna é desenvolver a correlação funcional com o contexto intelectual. Assim, que se proceda ao importante diálogo entre a Medicina Ocidental e a Oriental, em seu tríplice aspecto filosófico, científico e religioso, para que novas perspectivas terapêuticas possam ser colocadas ao alcance do homem contemporâneo.

Fonte Scribd

Ética


A Noção: ética e moral

a) Origens dos termos

A palavra ética se origina do grego ethos, que inicialmente designava a morada de uma família ou de um grupo, ou seja, nomeava uma comunidade. Com o tempo, passou a designar não ao grupo em si mesmo, mas aos costumes que o unificam e o distinguem dos demais. Mais adiante, deixou de significar meramente os hábitos e práticas, para qualificar positiva ou negativamente a conduta do homem em sociedade, no seu relaciomento intersubjetivo.

A palavra moral possui carga etimológica semelhante. Derivada do latim mos, mores, denotou a princípio a morada, a casa, a terra, em seguida estendendo-se às normas consuetudinárias vigentes naquela comunidade, e por fim, ao caráter das ações praticadas pelo indivíduo perante seus semelhantes.

b) Significação moderna

Ética e Moral são dois termos cujas significações hoje em dia praticamente se confundem. Algumas vezes se tentou estabelecer campos distintos de aplicação para os mesmos, mas estas não prevaleceram. Uma destas propostas, oriunda do filósofo alemão Immanuel Kant, seria a de considerar como moral tudo aquilo que fosse norma de comportamento de âmbito exclusivamente privado, ou seja, afeito à relação do indivíduo consigo mesmo e com sua família. Assim, seriam imorais o suicídio, violação da norma de respeito consigo mesmo, mas também o incesto, infração da regra de respeito à família. Em contrapartida, seria ético tudo o que se relacionasse ao comportamento do sujeito na esfera pública, de modo que a lesão ao concorrente, à pátria, ao vizinho, seriam consideradas anti-éticas. Esta significação, porém, não se universalizou, pois podemos muito bem utilizar a denominação de moral subjetiva e objetiva para estas duas esferas de comportamento, bem como qualificar de ético tudo o que abranger todo este domínio. Também não adianta recorrer ao critério etimológico, pela simples razão de que, se o sentido original da palavra é essencial, também o será a acepção atual da mesma, uma vez que as transformações conceituais nela ocorridas tiveram a sua razão histórica de ser. Assim, não serve qualificar de ético ou moral aquilo que é conforme aos costumes sociais, pois os próprios costumes podem ser questionados em sua imoralidade ou falta de ética, como a farra do boi e o jeitinho brasileiro. Deste modo, consideremos como ética a relação da ação humana com os valores fundamentais ao ser humano, concepção que não fecha a questão, ao contrário, abre o diálogo sobre quais são esses valores, e como eles podem ser realizados e defendidos por cada indivíduo no contexto histórico-cultural em questão.

Ética e exercício profissional

Como fora visto, em todas as esferas da vida em que haja relacionamento intersubjetivo entre os homens, o aspecto ético se fará presente. Porém, numa sociedade democrática como a nossa, podem coexistir diversas atitudes gerais com a vida, de acordo com os fins particulares e os princípios esposados pelo indivíduo, desde que obviamente estejam sob o amparo da lei, e no limite da não-interferência ao livre-arbítrio alheio. Assim, podem conviver lado a lado homens que visem a fama, o autoconhecimento, a riqueza, a união com Deus, cada qual se comportando eticamente de maneiras variadas, mas todas admissíveis desde que não se afrontem mutuamente. Contudo, há domínios da atividade humana em que esta amplitude de possibildades de ação deve ser reduzida, pelo risco maior de prejuízos ao outro. Assim, há questões para as quais não pode haver uma grande gama de interpretações, há dimensões da conduta humana em que os homens devem se comportada de maneira mais ou menos uniforme. Uma destas áreas é justamente a que se refere ao exercício profissional. Portanto, para disciplinar o desenvolvimento harmonioso dos relacionamentos entre os profissionais, e destes para com os demais membros da sociedade aos quais eles servem, as diversas profissões têm elaborado específicos códigos de ética. Estes códigos, obviamente, diferem bastante entre si, tanto pelas particularidades inerentes aos campos da atividade profissional humana, quanto pela diferença entre os graus de amadurecimeno da discussão sobre as questões éticas em cada uma delas.

Fonte Scribd

As Terapias Holísticas



As Terapias Holísticas, incluídas no conjunto da Medicina Tradicional Complementar, também se articularam no sentido de disciplinar o elemento ético em um código exaustivo para as situações típicas da práxis profissional. . Elas contam a seu favor com a longa tradição filosófica oriental, da qual são legatárias, e na qual o aspecto espiritual, com o qual se relaciona profundamente a ética, foi amplamente explorado. Porém, esta ligação com a herança cultural ancestral não basta; é igualmente importante o respaldo e a orientação segundo os cânones do Direito vigente em nossa civlização ocidental, pois é nela que vivem e atuam os terapeutas holísticos brasileiros, e dentre eles, os cromoterapeutas. Assim, nos tópicos seguintes, se estudará os elementos constitutivos do Código de Ética dos Terapeutas Holísticos, mostrando a sua relação com os fundamentos do nosso Direito.

a) Os Princípios éticos do terapeuta holístico

As leis e os códigos são compostos de normas, as quais são regras que disciplinam os atos a serem praticados ou omitidos, as obrigações a serem cumpridas e os direitos subjetivos correspondentes. Por isto, as regras possuem âmbitos específicos de incidência, e só podem dirigir os comportamentos humanos no limite de sua imperatividade. Não obstante, muitas vezes, regras diversas incidem sobre uma mesma realidade complexa, determinando que a mesma se desenrole segundo cursos de ação que se revelam divergentes, antagônicos e mesmmo irreconciliáveis. Nesta situação, o aplicador do Direito se vê em dificuldades, pois sabe que seguir uma das regras é, necessariamente, infligir a outra; e há casos em que cumprir parcialmente às duas é desobedecer a ambas. Logo, é preciso que apareçam critérios para resolver os problemas surgidos em tais ocasiões. A ciência do direito tem desenvolvido uma série de recursos conceptuais de variada ordem, no sentido de solucionar estes impasses. A maioria consiste em cânones de interpretação, e boa parte destes se destina a remediar um conflito após a sua formação, ou seja, visa somente fundamentar a decisão judicial de um processo. São, portanto, insuficientes, pois os homens, na dinâmica da vida, precisam de elementos para agir sem criar estes mesmos conflitos que a instituição da Justiça tenta resolver a posteriori. E eis que aí se destacam os principios. Eles não são específicos como as regras, pois se dirigem a uma generalidade de casos, normalmente enunciando um valor essencial a ser protegido. Assim, por exemplo, o princípio da defesa à vida é muito mais amplo que a regra proibitiva do homicídio; e, em verdade, há casos em que a defesa de uma vida significa até mesmo o direito de matar, como na legítima defesa, e mesmo o dever de fazê-lo, como o do soldado na defesa da vida dos seus compatriotas civis. Neste diapasão, os princípios que regem a conduta ética do terapeuta holístico devem possuir amplitude bastante para abrangerem a totalidade potencial das hipóteses de atuação deste profissional. Por esta razão, o código de ética dos terapeutas holísticos enunciou nove princípios básicos, que implicam: na observância irrestrita ao mesmo e a suas norma; respeito à classe e a seu órgão; dedicação profissional; observância dos direitos humanos; opção pelas técnicas naturais voltadas ao auto-equilíbrio, constante aprimoramento do terapeuta.

b) Direitos do terapeuta holístico

Para que possa agir, um sujeito de direito precisa estar autorizado pela norma jurídica, que só pode atribuir-lhe obrigações se acaso dispuser-lhe certo quociente de liberdade. Por isto, é essencial tratar os direitos inerentes à atividade profissional do terapeuta holístico. Assim, para o bom desempenho do seu mister, o código de ética, em seu art. 2°, permite aos terapeutas recusarem serviços contrários à sua consciência ou em local inapropriado, a exigência de remuneração justa e merecida, e ainda, a utilização das técnicas de seu conhecimento, sem discriminações de qualquer natureza.


c) Garantias

o sigilo profissional
Ao lado dos direitos subjetivos, que são possibilidades de agir, todo cidadão possui, em comum com os demais, ou particularmente, com os que atuam na mesma esfera profissional que a sua, uma série de proteções aos seus direitos, as quais se chamam garantias. As garantias são elementos com aspectos de direito e de obrigação, pois protegem a liberdade, mas também definem responsabilidades. A garantia fundamental do terapeuta holístico é o sigilo profissional. Ela tem um aspecto normativo, no sentido de que ele não pode transmitir, a outro profissional ou mesmo a outra pessoa qualquer, as informações pessoais e terapeuticas concernentes ao cliente por ele atendido, salvo por autorização escrita deste. Mas também implica em prerrogativas, em possibildiades de ação ou decisão ao seu alcance, como a de ter o seu arquivo incinerado dois anos após a sua morte, ou devolvido aos seus familiares.

d) Responsabilidades - a contrapartida aos direitos do terapeuta

Como contraponto aos direitos e garantias do terapeuta holístico, haverá deveres

obrigações ou proibições, que exigirão seu pleno cumprimento. A inobservância destas prescrições acarretará ao profissional duas séries de conseqüencias: o sofrimento de penalidades, e a perda ou suspensão de direitos e garantias. O primeiro dos deveres, que condiciona o exercício da própria atividade, é o de estar registrado no órgão de classe, bem como nos órgãos arrecadadores fiscais nos três níveis da Federação. O segundo consiste no desempenho cristalino e proficiente de suas atividades, bem como na denúncia aos que a estejam exercendo sob o manto a ilegalidade. Por fim, compete-lhe colaborar no avanço e na difusão da Terapia Holística. No entanto, observe-se que as exigências acima são de caráter positivo, isto é, são responsabilidades ou encargos do terapeuta. Além destas, existem também as condutas ou stuações que lhes são vedadas, às quais o Código de Ética tratou em capítulo especial.

e) Vedações

Há um princípio geral do direito que assevera que "tudo o que não for juridicamente proibido ou juridicamente exigido, está juridicamente facultado". Isto significa que uma conduta só pode ser rechaçada, e a sua abstenção esperada, quando existir norma legal ou judicial que assim prescreva. Por esta razão, as condutas contrárias ao bom exercício profissional devem estar expressamente indicadas no Código de Ética

além, é claro, daquelas que chegam a se constituir como crimes, e que estão sob a égide do Código Penal ou das leis penais especiais. No tocante às vedações ao terapeuta holístico, elas são as seguintes: obter vantagem de qualquer natureza em função do seu atendimento; invadir o pudor da pessoa atendida; aplicar terapias sem possuir o título adequado, sem o conhecimento da pessoa, ou semm estar em condições físicas e psíquicas adequadas; exibir vícios; e transferir atividades a pessoa não qualificada.

f) Relações com outros profissionais

De acordo com o que fora exposto nas considerações iniciais deste capítulo, a ética consiste sobretudo numa disciplina dos relacionamentos intersubjetivos. Fora acrescentado também que, no caso do profissional, estes

não se limitam aos mantidos para com os clientes e com a sociedade em geral, mas também se referem às relações com outras profissões, seja da área de saúde ou não. Assim, compete ao terapeuta holístico; permanecer unicamente nos limites de sua profissão; não omitir faltas de outro terapeuta; não intervir na prestação de serviço de outro colega, salvo a pedido deste; não utilizar práticas que exorbitem sua autorização legal e do órgão de classe; não se passar por profissional de outra área, mediante denominações capazes de induzir a erro; não aceitar casos de emergência, salvo com acompanhamento de médico, ou por indicação de terapeuta holístico médico.

g) Honorários

Por fim, importa tratar do aspecto ético da relação econômica subjacente à relação entre cliente e terapeuta. Por se tratar de atividade profissional, há que se disciplinar a questão dos honorários, uma vez que, neste caso, se trata de profissional liberal. No tocante a esta questão, o Código de Ética delegou ao livre-arbítrio do profissional e à autonomia contratual dele e do cliente, o estabelecimento do valor do serviço prestado. Apenas se limita a indicar a regra de bom senso, recomendando a justa remuneração no tocante às características da atividade, bem como em consonância com a generalidade dos valores praticados no mercado. A única ressalva a ser feita consiste na possibildade de o órgão de classe intervir, na hipótese de valor abusivo, ou de desrespeito ao consumidor, ao colega, e ao bom senso.

h) Cumprimento e aplicação do Código de Ética

Existem duas possibildiades de se observar ou atender o conteúdo de uma lei ou código. A primeira delas é pelo cumprimento espontãneo, pelo respeito do sujeito ao qual aquela lei impôs uma obrigação ou proibição. A segunda alternativa é a da aplicação coercitiva, ou seja, a realização do comando legal por via de um funcionário autorizado, na hipótese de descumprimento por parte do destinatário original. Neste caso, via de regra, esta aplicação consiste em praticar o ato no lugar deste, em anular ou desfazer o que este praticou, ou em inflingir-lhe uma penalidade ou sanção.

Assim, cabe ao Conselho de Ética do órgão de classe dos terapeutas holísticos cumprir este segundo papel, julgando os casos que lhe forem submetidos a título de violações do código de ética, verificando responsabilidades e punições. Mas também assiste-lhe um papel consultivo, fornecendo esclarecimentos a todos os profissionais que se encontrarem em dúvida quanto à maneira correta de cumprir este ou aquele dispositivo do Código de Ética.

Scribd

Roupas Coloridas



O uso das cores

Quando estamos usando uma roupa de cor específica, o efeito dessa cor não ocorre devido a incidência da luz que atravessaria o tecido e penetraria a pele, porque isso não acontece; o efeito se dá a partir da reflexão da cor usada.


Frequentemente, olhamos para o nosso corpo e somos afetados pela cor, dando-nos a sensação produzida por ela. Por exemplo: quando usamos a cor marrom, sentimos uma sensação de segurança; usando o amarelo, facilmente nos sentimos alegres.

Há vários motivos que nos levam à escolher uma cor específica, como, por exemplo, ao acordarmos: influenciados pelas impressões vívidas do inconsciente, optamos por uma determinada cor de roupa. Nosso inconsciente traz as lembranças dos dias anteriores para nossas emoções, ou os sonhos da noite, transmitindo sensações físicas muito nítidas para o nosso corpo. 


Dessa maneira, se acordamos dispostos ou agitados, nossa tendência será escolhermos uma roupa de cor quente, como o vermelho. Entretanto, devemos usar nosso bom senso, optando por uma cor de tonalidade suave para prolongarmos o estado de disposição. Se ao acordarmos ainda estivermos sonolentos e cansados, nosso impulso inicial será colocarmos uma roupa de cor suave, como o azul. Isso também deve ser evitado, pois dessa maneira, prolongaremos nossa letargia
e demoraremos mais para chegar ao “pique”. 


Nesse caso, o vermelho, laranja ou amarelo nos leva mais rapidamente á disposição física necessária para as atividades diárias. Além da sensação causada em nós, a cor da roupa produz uma reflexão que atinge a visão das outras pessoas. Quando olham para nós, elas assimilam a primeira impressão que provém da cor de nossas roupas.


Scribd

TERAPIA HOLÍSTICA


Terapia = Equilibrar, Harmonizar 

Holística = Palavra originária do grego Hólus = Totalidade

É a terapia que trata não somente os sintomas físicos, mas o ser humano em sua totalidade: o físico, o energético, as emoções, a mente e a parte espiritual ou essencial, pois entende que cada um desses níveis afeta o outro. É uma Terapia Alternativa.


O Holismo é um conceito de cura redescoberto há pouco tempo. Segundo a abordagem Holística da medicina, a saúde é definida como um estado positivo de bem-estar físico e mental, e não meramente a ausência de doença, pois nem sempre um corpo aparentemente saudável indica ausência de doenças. A Terapia Holística reconhece o homem como um ser composto pelos níveis físico, emocional, mental e espiritual.

A proposta terapêutica baseada nos conceitos da Terapia Holística está centrada na unicidade e transformação do homem em perfeita sintonia e integração com o seu mundo interno e externo. Essa transformação somente se tornará possível quando conseguirmos expandir nossa consciência em todos os níveis, pois eles estão inter-relacionados.

Se fragmentarmos o indivíduo e tratarmos somente o nível mental ou corporal, haverá sempre uma lacuna em seu processo de desenvolvimento e uma desintegração. Um dos objetivos primordiais da Terapia Holística é a conexão do indivíduo com o seu Eu verdadeiro, que irradia suas qualidades pessoais, por vezes ocultadas pelo Eu inferior.

Ao manifestarmos nossa essência conseguimos expandir todas as áreas de nossa vida, desenvolvendo criatividade, aflorando a capacidade de conexão em nossas relações intra e interpessoais. O resgate da autoestima, do amor próprio e da autoconfiança acontece naturalmente, o que nos leva a recuperarmos a alegria de viver e o prazer pela vida.

Saímos dos atos automáticos e habitualmente costumeiros para uma ação com real significado. Haverá uma transformação do que antes seria um vazio existencial para um sentimento de alegria e satisfação plena pela vida e por toda a existência que nos cerca. O ser humano tende a criar defesas emocionais que geram bloqueios impedindo, assim, o bom funcionamento da saúde como um todo. Esses bloqueios inibem a ação da pessoa no mundo em que vive de forma favorável, em sintonia com a sua verdadeira potencialidade para viver.
Scribd

DESENVOLVIMENTO PESSOAL E ESPIRITUALIDADE NO CONCEITO HOLÍSTICO




É fundamental que o Terapeuta Holístico conscientize o cliente sobre os desequilíbrios energéticos em que se encontra, sendo de sua própria responsabilidade, consequência dos seus próprios atos e postura na vida, causando desarmonia entre a sua Personalidade e o seu Espírito. O Terapeuta Holístico precisa incentivar o cliente a buscar valores para a sua evolução, observando suas atitudes habituais, a fim de conhecer a si mesmo. “


Conhece-te a ti mesmo

” (Sócrates) pode ser considerada, neste sentido, a grande máxima da cura no sentido holístico. Porém, o Terapeuta não analisa a vida psicológica do cliente, não fornece conselhos taxativos sobre como ele deve viver a sua vida, entendendo que ninguém pode saber o que é melhor para o outro. Pode, sim, dar sua opinião sobre alguma questão que seja levantada durante as sessões, porém a sua opinião não deverá ser dada como uma orientação de como viver, mas como uma possibilidade do que o cliente deverá buscar.

O Terapeuta Holístico deve saber que não existe melhor energia para harmonizar o corpo energético de uma pessoa do que a do amor incondicional.

Portanto, é papel do Terapeuta Holístico trabalhar, dia a dia, pelo seu próprio desenvolvimento espiritual, a fim de ser capaz de tal sentimento e realmente se importar pela recuperação de seus clientes, mesmo que sejam completos desconhecidos. O modo como irá desenvolver sua espiritualidade é um aspecto pessoal de cada Terapeuta.

Scribd

TERAPIAS HOLÍSTICAS: OS CUIDADOS COM O CORPO FÍSICO E A SAÚDE MENTAL






O fato de uma pessoa se submeter a um tratamento energético não deve deixá-lo descuidado no que diz respeito ao seu corpo físico. É papel do Terapeuta

Holístico conscientizar seus clientes sobre a atenção e cuidados que deverão ser dispensados com a higiene corporal. Deve incentivá-los a alimentar-se corretamente, praticar exercícios físicos regulares. Poderá também orientá-los com técnicas simples de meditação, respiração profunda e relaxamento, a serem praticados habitualmente, em casa.


Assim, aos poucos aprenderá a substituir emoções e pensamentos negativos por emoções e pensamentos positivos. Aconselha-se que não devem sair do âmbito do puro bom-senso. Quer dizer, não deve entrar em pormenores que apenas um médico, nutricionista, fisioterapeuta ou outro profissional da saúde pode entrar. Deve ensinar como substituir emoções e pensamentos negativos por emoções e pensamentos positivos.

sábado, 11 de agosto de 2018

HO'OPONOPONO PARA CURAR DOENÇAS: CONHEÇA O SISTEMA QUE TE TIRA DO SOFRIMENTO


O ho'oponopono para curar doenças é um sistema de arte havaiana antiga ou para resolver problemas através da repetição de orações. Praticada há 5.000 anos pelos nativos havaianos, tem como objetivo apagar pensamentos tóxicos e reprogramar emoções.

Em havaiano, Ho'o significa "causa" e ponopono significa "perfeição" , portanto Ho'oponopono significaria, causar perfeição, ou em outras palavras, "corrigir um erro".

De acordo com esta filosofia, tudo em nossa mente são os pensamentos, memórias e você tem que limpar -los ou corrigi -los e podemos usar o ho'oponopono para curar doenças ou para apagar tudo o que nos causa desconforto, sofrimento e substituir frases que nos ajudam a perder, corrigir, reconciliar.

Através deste método, as pessoas podem ser liberados a partir de memórias repetindo em nossas mentes , erros que causam doenças ou impedir -los antes de somatização, todo o "ruído mental" que causa sofrimento e, assim, encontrar a paz.

De acordo com essa filosofia, tudo o que aparece em nossa vida é um pensamento, uma memória, um programa funcional (às vezes são erros) e eles se apresentam para nos dar a oportunidade de deixar ir, limpar, apagar.

COMO PRATICAR HO'OPONOPONO PARA CURAR DOENÇAS
ho'oponopono para curar doenças

Em um lugar apropriado para esta prática dentro de casa, tente para conectar com o divino que há em mim e perguntar, dependendo o que eu penso, eu pergunto, para limpar a minha mente, para purificar e corrigir as memórias que me causam efermedades , memórias que me causam desconforto

Deste modo, as energias negativas são neutralizadas e, nesse processo, elas são transmutadas para uma energia do sagrado.

No ho'oponopono, nenhuma culpa, não há necessidade de reviver o sofrimento associado com uma situação ou uma pessoa, não importa saber quem é a culpa, nenhuma culpa, importante para compreender e reconciliar e dar -lo um outro olhar, então, cura as doenças que sofremos.

MEDITAÇÃO HO'OPONOPONO PARA CURAR DOENÇAS
Esta meditação começa com quatro frases: "Sinto muito", "perdoe-me", "obrigado", "eu te amo".

Eles podem ser repetidos várias vezes tentando se conectar profundamente e meditando sobre cada uma dessas frases.

SINTO MUITO
No aprofundamento desta frase, independentemente do que aconteceu, a importância do que ou quem causou algum dano, o importante é o reconhecimento do arrependimento.

Sinta triste registro do ser, este sentimento ligado a resolução de não passar por esse mesmo caminho outra vez, nos ajudará a remover as energias negativas que causam doenças e nos ajudam a curar.

PERDOA-ME
Eles apelam para um perdão divino, a cura de doenças através do poder de Deus, mas também o perdão interior, ou seja, o próprio perdão, eu perdôo você e eu perdôo você , eu conciliar com o que eu fiz e eu rejeitar a culpa.

OBRIGADO
É apreciado na profundidade da consciência, o Divino em que todos cria, graças, tentando a gravar, sentir e ser associado a uma imagem deste recorde de graças, evocando bem-estar e o tempo em que estávamos livres todas as doenças. Com fé e otimismo que o problema será resolvido.

EU TE AMO
Aqui a energia transmutada, um bloqueio de energia (o problema) l para a energia flui em pensamentos positivos , em doenças de cura , nas ideias para reparar duplamente qualquer situação, se necessário, eu experimentar uma sensação de paz interior e bem - estar.

Essas quatro frases são a porta de entrada para meditações mais profundas e para o uso do ho'oponopono para curar doenças.

É importante limpar tudo o que nos perturba e nos causando sofrimento para estar em paz e liberdade interior, mas há um aspecto importante destacar que é proposta para mudar as coisas no presente.

É inútil reconciliar-nos com o passado, repetir os mesmos erros no presente ou continuar agindo de maneira incoerente, é uma oportunidade de criar um novo presente, de começar um novo tempo, de bem-estar, sem culpa, sem doenças, com mais luz e mais amor.

MOKI DE PEDRA, CONHEÇA A PEDRA DO XAMÃ


Nativo para a área de deserto de Utah (EUA) e considerada como um elemento de proteção espiritual (e energia), a pedra moki era conhecido pelos nativos americanos milhares de anos atrás.

Stone também chamado Moqui ou xamã, é uma rocha que contém afinidade especial com os estados mais elevados de consciência, meditação e acesso ao plano espiritual.


Ao contrário das pedras boji, que são usadas em pares para trabalhar o balanço de energia feminino-masculino, a pedra moki é usada individualmente (uma única cópia).

Moki é dito que a pedra tem carga magnética (as pedras Boji não são), e que pode ajudar a operadora a entrar em contacto com o mundo espiritual, o estudo dos mistérios do universo e transcender as barreiras de vidas passadas.

Para os xamãs americanos, a pedra moki era um meio de se comunicar com totens (animais de poder) ou com o espírito de seus ancestrais; além de promover a prática da viagem astral .

Outro aspecto importante da pedra moki é sua ligação com os processos de autoconhecimento, pois permite descobrir as qualidades ocultas, bem como bloqueios, padrões negativos e feridas emocionais.

COMO USAR A PEDRA MOKI?

Para se beneficiar do poder da pedra moki, basta levá-la com você, como um amuleto, no bolso ou na bolsa. Você também pode segurá-lo na mão dominante (aquela que você usa para escrever), durante a meditação.

Esse elemento natural, como as pedras boji, favorece o contato com a Mãe Terra e a circulação da energia vital através dos meridianos do corpo e dos chakras (centros de energia).

Ter poder de influenciar e emoções negativas (emocionais e energéticos) blocos, é um aliado inestimável para ajudar tratamentos doenças psicossomáticas relacionados.

Também é útil para acompanhar as pessoas com doenças crónicas, cansaço, doenças relacionadas ao sistema circulatório, ou a necessidade de recuperar o equilíbrio mental.

A pedra moki é frequentemente usado em sessões de Cura Vibracional (energia) e o estudo das artes xamânicas, devido à sua, a energia física e espiritual propriedades de harmonização.

Uma crença antiga sustenta que o xamã pedra ajuda as pessoas a superar os medos mais profundos, especificamente o medo da morte e da dor, permitindo uma melhor ligação com o corpo físico.

É possível encontrar cópias desta pedra em lojas (físicas ou virtuais) especializadas em cristais ou artigos esotéricos. Se você decidir adquirir um, mantenha-o com cuidado, pois ele é suscetível à ação dos elementos (chuva).
Fonte: We Mystic


MUSICOTERAPIA, DESCUBRA O QUE É E PARA QUE SERVE!

Musicoterapia é o uso da música para melhorar o bem-estar ou ajudar no tratamento de um indivíduo ou grupo.

As diferentes sensações que a música pode produzir geram uma resposta fisiológica e emocional que pode ser usada, seja em busca de uma melhora para uma patologia ou simplesmente como um suplemento para o desenvolvimento físico e o bem-estar.

ORIGENS DA MUSICOTERAPIA

Desde os tempos antigos, a música tem sido usada em todos os rituais, tanto mágicos, religiosos e de cura. Os egípcios usavam a música para ajudar na fertilidade das mulheres e os hebreus também a usavam para outros problemas físicos.

Foram os gregos, no entanto, que criaram as fundações do que hoje é usado como musicoterapia:

Aristóteles criou a teoria do Ethos ou música que causa diferentes estados de espírito. Ele concluiu que os seres humanos e a música tinham uma conexão especial e que o caráter e o humor podiam ser influenciados por diferentes Ethos.
Pitágoras explicou que as estrelas se moviam com a música entre elas , o que levou à união da música e da matemática. Ele concluiu que a doença mental era uma desordem musical na alma, e a própria música serviria para restabelecer a harmonia.

Platão, por outro lado, via a música como uma manifestação dos deuses e, em seu trabalho, enfatizava a importância da música na educação.

Desde as origens da musicoterapia , é a teoria do Ethos ou também chamada de teoria dos modos gregos, a mais importante. Graças a isso, o ethos de cada escala, harmonia e ritmo foram estabelecidos.

Durante os séculos seguintes, diferentes teóricos contribuíram para o estabelecimento da musicoterapia como um tratamento para doenças físicas e emocionais. A teoria dos afetos aparece, baseada na teoria do Ethos e da qual nascerá a ópera.

No entanto, o estudo científico da terapia de música não começou até o século XVIII e atingiu o seu pico quando os hospitais músicos foram contratados para jogar os sobreviventes da Primeira Guerra Mundial.

BENEFÍCIOS DA MUSICOTERAPIA

A musicoterapia pode ajudar com a melhoria das funções cognitivas, ajudando a aumentar a concentração, atenção e, portanto, a aprendizagem em geral.

No nível emocional , é de grande ajuda no tratamento de estados de ansiedade, diminuindo os níveis de estresse e contribuindo para o relaxamento.

No plano físico , a musicoterapia ajuda a melhorar as habilidades motoras e estimula o movimento dos músculos e articulações.

COMO A MUSICOTERAPIA PODE ME AJUDAR?

Lembre-se de que o resultado será afetado pela maneira como você desenvolveu um relacionamento com a música. No entanto, há generalidades que podem ser aplicadas à maioria das pessoas, por exemplo:

Um tom mais vívido fará a pessoa se sentir mais alegre, enquanto um tom mais baixo irá induzir situações calmas.

Em harmonia, a importância dos acordes cai, portanto, aqueles que são mais consonantes proporcionarão equilíbrio e tranquilidade enquanto os acordes dissonantes criam angústia e preocupação.

Tempos mais rápidos incitam sentimentos de alegria e vitalidade, enquanto tempos mais lentos convidam a paz e relaxamento.
Você tem que levar em conta a intensidade também, porque não importa o quão agradável ou serena seja uma música, se o seu volume for alto, irá irritar o ouvinte em algum momento.

Fonte: We Mystic

CROMOTERAPIA ROSA, UMA AJUDA PARA COMBATER A ANSIEDADE



A rosa de cromoterapia é uma das cores utilizadas na cromoterapia .

Entre as inúmeras terapias alternativas que existem hoje, a cromoterapia é uma das mais conhecidas nos últimos anos. Consiste na aplicação da luz de uma determinada cor ou na colocação do paciente em um ambiente onde predomina essa cor para curá-lo ou, pelo menos, para aliviar sua doença.


O mundo em que vivemos é constituído por moléculas em movimento, que vibram a uma certa frequência. O corpo humano tem uma vibração específica quando é saudável e diferente quando está doente. Ao aplicar a luz de cores específicas de vibrações específicas, você pode recuperar seu estado de saúde.

A cromoterapia rosa ajuda a pensar de forma positiva, eliminando medos e restrições. É também uma técnica eficaz para combater a ansiedade.

CARACTERÍSTICAS DA CROMOTERAPIA ROSA

Rosa é uma cor muito útil para enfrentar tristeza e dor. É muito favorável para uma pessoa entrar em contato com seus sentimentos.

Com cromoterapia rosa, o paciente é capaz de receber ajuda valiosa em relação aos seus conflitos de confiança.

Essa cor permite que pensamentos positivos sejam facilitados, longe de todos os tipos de medos e preconceitos. Está relacionado com o tipo de amor não egoísta. A aplicação de rosa é muito interessante para eliminar ou reduzir os problemas de ansiedade ou agressão.

Ele serve para curar ou reduzir consideravelmente a tristeza do paciente, bem como a dor que ele pode ter. Dirija para restaurar a juventude. Sempre foi considerado uma cor feminina porque simboliza doçura, ternura, inocência ou juventude. Eles geralmente são usados ​​por pessoas gentis e gentis.

No entanto, existem pessoas que sentem aversão ao rosa. Quando isso acontece é possível que na realidade seja um tipo de conflito com a expressão com sua parte mais delicada, com o que é conhecido pelo lado feminino.

Aplicando a cromoterapia rosa, melhoraremos a gentileza que mostramos aos outros, mas também a gentileza que podemos mostrar a nós mesmos. Isto é, para nos fazer sentir melhor, deixar a energia positiva fluir do nosso interior para o exterior. Vamos ver então a vida em rosa.

A cromoterapia rosa é um tipo de terapia alternativa na qual a luz ou ambientes nos quais essa cor predomina são usados ​​para curar o paciente.

Fonte: We mystic

As emoções estão aí para serem vistas e vividas








Quantas vezes não nos deparamos com situações em que gostaríamos de expor os nossos sentimentos ou as nossas vontades, mas por medo de desagradar o outro, parecer inadequado ou por receio por não entendermos até onde vão os limites das nossas reações emocionais, ficamos quietos e as calamos?

Esse é um movimento normal dos seres humanos, uma vez que fomos sendo moldados por contextos sociais de boa convivência, para que a gente não saia por aí falando tudo o que vier na cabeça, mas essa “moldagem” também pode gerar bloqueios e limitações emocionais.

Ficamos achando inadequado expressar qualquer tipo de opinião, vontade ou sentimento, por receio do que pensarão ou até mesmo porque há um impedimento nosso que gera restrições na nossa forma de se colocar para o mundo.

Desse modo, a nossa ação é calar e silenciar o que de fato sentimos ou gostaríamos e, por conseguinte, a vida vai nos dando situações que, como uma gota d´água que faltava para transbordar tudo, a gente acaba extravasando essas emoções de forma mal canalizada e mal resolvida, podendo perder a paciência, gerar conflitos desnecessários com as pessoas ao redor, chorar por algo com uma intensidade muito maior do que se estivesse vivenciado a emoção no momento correto e, além de tudo isso, somatizar, criando alterações físicas no corpo pela cristalização do que foi mal resolvido em algum lugar do passado.

As emoções são conteúdos que fazem parte de quem somos e criam em nós diversas maneiras de nos expressarmos e realizarmos as nossas trocas diárias. Elas nos proporcionam um material rico e animado sobre como lidar com o que a vida vai nos colocando à frente. E imagine se nós não tivéssemos a capacidade de sentir apreço por alguém? Ou sorrir por alguma cena que nos toque? Seria tudo tão sem cor, sem vida e sem expressão, que a nossa rotina acabaria por perder a graça.

Por sermos seres racionais e repletos de matizes de sentimentos, não podemos negar que temos raiva, que nos sentimos tristes em algumas fases da vida, que somos eufóricos, ansiosos… E mais um monte de emoções que eu poderia ficar aqui citando por um bom tempo, e que se abafadas em nosso interior, geram um fardo muito nocivo para o corpo, em todos os seus níveis.

Imagine uma mochila onde você vai colocando algo dentro em todos os dias. Mas esse algo não é simples, leve ou limpo, são muitas coisas, e são pesadas, melequentas, sujas e com cheiro ruim. Todo dia que passa, você coloca uma coisa assim dentro dessa mochila. Até que, em um belo dia, essa mochila não aguenta tanto recheio e explode, arrebenta o zíper e rasga toda.

Toda aquela meleca guardada vai sair e, dependendo da pressão gerada pela quantidade de coisas que estavam lá dentro, aquilo pode sair com uma velocidade absurda, contaminando tudo e todos ao redor dela.

Como você acha que o ambiente que receber essa “explosão” vai ficar? E as pessoas presentes nesse local?

E olhe novamente a mochila, como ela ficou? Qual o estado do tecido e de toda a estrutura dela?

É um exemplo bem excêntrico! E mesmo que cause um enorme desconforto ler isso, não é para se pensar o quanto nos submetemos a sermos uma mochila cheia de coisas que não nos fazem bem e vão minando a nossa saúde física?

Podemos e devemos gerar qualidade de vida emocional a nós mesmos, encurtando e diminuindo caminhos longos e de sofrimentos desnecessários se acolhermos tudo o que sentimos. Com muito carinho, muita atenção e muito respeito, olhando para cada pequeno gesto, ação ou sensação que o nosso corpo referir frente a qualquer conjuntura que aparecer em nossa frente.

Existem exercícios bem interessantes para gerar uma boa expressão e canalização desses sentimentos, e um deles é ir a um lugar vazio, aberto, com bastante espaço e colocar para fora algumas frustrações presas em você. Você pode gritar, correr, espernear, falar, caminhar, colocando tudo o que te afoga para o exterior. Só de fazer isso você já se sentirá mais leve e mais comprometido com você mesmo.

Outra forma de entrar em contato com o nosso conteúdo emocional é negar algo que nos cause desconforto, saber dizer alguns “nãos”, criar formas de expressar o amor quando se ama alguém ou algo, dar boas gargalhadas quando algo é muito divertido, se permitir sentir tristeza quando vez ou outra ela resolver aparecer e assumir quando se é tomado pelo sentimento de raiva ao ponto de querer gritar, urrar e expressá-lo de alguma forma bem intensa.

Quando expressamos os sentimentos em uma dose equilibrada e tornamos isso um hábito, não há acúmulo, não há frustração e não há ressentimento conosco por não termos tido coragem de exteriorizar no momento certo.

Dessa forma, nota-se que é muito mais leve quando se fala o que se sente e quando ninguém nos “poda”, nem a gente mesmo, considerando qualquer coisa inadequada. Isso proporciona liberdade, onde ser sincero com si mesmo é a primeira ação para ser sincero para o mundo e que, ao saber o que realmente sentimos, podemos entender o que pode e o que não pode nos afetar, acolhendo e cuidando de nossas emoções com todo o respeito que elas merecem.

Sendo assim, a vida se torna leve, o nosso corpo se torna leve e o nosso “zíper” emocional aguenta qualquer carga, uma vez que elas serão muito bem selecionadas e compreendidas ao irem para a mochila virando um arquivo de consciência com um sentido positivo, e não por um processo de estagnação e desconforto.

Fonte; Eu sem fronteiras

Como se ouve a intuição?




Hoje em dia delegamos totalmente à nossa mente a função de mandante de todas as nossas ações, sendo ela quem dita as regras de nossa existência, evitando assim que nossas emoções deem qualquer tipo de “opinião” em nossas atitudes.

Fomos desde pequenos instruídos a agir dessa maneira, pois talvez acreditamos que com a racionalidade da mente, conseguimos ter atitudes mais moderadas e comedidas, preservando e mantendo a nossa imagem e, então, acabamos sem espontaneidade e naturalidade, vivendo de forma artificial e sem seguir nossos próprios sentidos.


Por conta disso, vamos deixando de lado facetas importantes de nosso ser, como nossa intuição, que é a comunicação usada por nossa alma que nos traz consciência de coisas que não damos atenção e foco durante o dia, sendo uma fonte de conhecimento interno que nos proporciona respostas e soluções para muitos de nossos questionamentos.


A intuição é uma parte nossa que nos proporciona o conhecimento além do racional, fazendo com que a gente se conecte com o que de fato é importante para nós naquele momento. É uma parte nossa que nos vincula com a natureza, que é de onde viemos e de onde recebemos toda e qualquer fonte de vitalidade e energia.


A natureza é um ventre generoso, que nos consola, nos cuida e está o tempo todo ativando na gente esse despertar por meio do silêncio e do contato com o nosso poder geracional.Como vivemos em um mundo onde hoje nos bombardeiam diariamente com informações e estímulos, acabamos por perder essa capacidade de ver de dentro para fora, de adquirir um compasso interno, onde primeiro ouvimos o que o Eu interno tem para nos dizer, para depois agirmos emocionalmente seguindo esse ritmo e atuando com determinada escolha, movimento, conduta ou comportamento.


O que nos distrai dessa voz é o contato diário com o barulho e as mil formas de entretenimento que surgem diariamente para nós e que tornam o nosso som interior mudo e às vezes até calado, quando, na verdade, ele tem muito a nos dizer e nos auxiliar em nossa caminhada evolutiva.


Além disso, existem outras situações que atrapalham o nosso contato com essa força interna, que é o simples fato de enxergarmos, porque ao termos uma boa visão, fazemos um julgamento inicial da situação, momento ou pessoa que realizamos nossas trocas, e quando isso acontece, impedimos o fluxo natural expressivo da intuição, porque a nossa mente fala antes dela e, nesse caso, não sabemos em quem confiar.


Esse detalhe é o mais difícil de modular, uma vez que sendo seres humanos, temos características fortes de julgamento e o ideal seria evitarmos essa primeira convicção. Para isso, podemos realizar pequenos exercícios diários que nos fazem conectar-nos com o momento presente, nos ajudando a criar uma maior proximidade com a nossa intuição e, assim, inibindo nosso julgamento inicial.


Um exercício interessante seria aos poucos, dia após dia, fazer um pequeno momento em sua rotina, ou vários pequenos momentos, em que você pare e se permita apenas ouvir, prestar atenção em seu corpo, em como você está respirando, se há alguma dor, algum desconforto, e onde está esse incômodo, e depois aos poucos, vá aumentando o limite de percepção, analise o ambiente ao seu redor, ouça os sons do ambiente. Há algo agradável, algo que te remeta a uma boa lembrança, um bom sentimento?


Quando for sentindo domínio sobre o que você já está conseguindo reconhecer, vá ampliando o horizonte e sentindo cada vez mais longe, ouça os sons mais distantes, veja se consegue perceber algum tipo de emoção ou ressonância em você sobre onde a sua percepção conseguiu alcançar.


De pouquinho em pouquinho, com práticas diárias, você vai percebendo que vai ficando mais fácil distinguir algumas sensações, sentimentos ou expressões internas que antes pareciam desconexos e de difícil entendimento.


Prestar atenção em algo, estudar ou apenas observar determinada situação, com respeito, silêncio e profunda devoção, te faz perceber coisas que antes passariam facilmente despercebidas e que agora, com essa total conexão e ativação de todos os sentidos sobre o fato específico, você consegue focar e desenvolver soluções, tomando providências muito mais desenvoltas e eficientes.


Outro ponto importante a se trabalhar para desenvolver a intuição de forma direcionada é realizar trabalhos de autoconhecimento, pois uma vez que sabemos quem a gente é, conhecemos todo e qualquer tipo de pensamento que pode passar por nós e, sendo assim, conseguimos diferenciar o que vem de dentro e o que foi recebido como estímulo externo, que sem conhecimento próprio, poderia nos confundir e nos fazer deixar passar.


Quanto mais formos compreendendo que a resposta para todas as nossas dúvidas e o melhor caminho a seguir é literalmente orientado pela nossa voz interna, mais iremos perceber que já temos todas as ferramentas que precisamos, bastando apenas mudar o foco e olhar o que realmente importa, porque a intuição é a voz da nossa alma, e a nossa alma é quem sabe quais são nossas reais necessidades.


Fonte: Eu sem fronteiras

O corpo fala a emoção que se cala





A doença ou qualquer alteração de nossa homeostase corporal vem para mostrar que algo no organismo não vai bem. Muitas vezes, reagimos com irritação ou chateação quando recebemos um diagnóstico. Podemos nos frustrar, nos decepcionar e, às vezes, até nos enfurecer.

Mas se pararmos para pensar, essa é a única forma que o nosso corpo consegue expressar algo. A única maneira que comunica e literalmente fala alguma coisa que foi calada. Já não é novidade que corpo e emoção andam juntos, existem muitos estudos que comprovam que o que não foi resolvido emocionalmente pode, sim, ser somatizado.

A somatização é, muitas vezes, inevitável, quando o corpo quer manifestar algo que não deixamos manifestar em algum outro momento. A doença deve ser tratada com carinho, pois qualquer agressividade, violência ou ódio contra a dor ou a doença que temos só terá como resposta uma emoção negativa, sendo uma resistência a essa conscientização.

É preciso aproximar-se da doença com cuidado, com amor, com a intenção de harmonizar para curar a região afetada e poder entender o que ela quer nos dizer. É necessário criar um vínculo afetivo com essa dor, com esse incômodo, e ter uma comunicação clara, limpa e aberta para que o fluxo natural dessa expressão seja entendido de ambos os lados. O corpo faz parte da gente, é uma frase muito óbvia essa, mas é verdade. Quando a gente imagina que somos seres fragmentados, que agem de uma forma e “corporificam” de outra, talvez com limitação ou até outro tipo de ação física, a gente perde a conexão com o nosso “Todo”.

Se tenho qualquer tipo de doença ou dor que me impeça de realizar qualquer coisa, o que o meu corpo está pedindo? Ele está pedindo para parar! Para olhar para essa questão, dar a atenção necessária a isso, e juntos pensarmos em como resolver. Todo e qualquer desconforto vivenciado em seu corpo é algo para ser olhado – mesmo que seja muito pequeno, mas cause mal-estar, isso é uma comunicação.

Pare, olhe, entenda e questione: qual o motivo de meu corpo estar passando por isso? Olhe para seus últimos dias, o que te afetou tanto emocionalmente, ao ponto de seu corpo te trazer essa mensagem? E tendo esse olhar, você vai perceber que andar de mãos dadas com o seu corpo físico te trará percepções sobre quem você verdadeiramente é, como age, como sente, como pensa, e o que te afeta.

Perceber o seu corpo é muito autoconhecimento, além de ser a primeira relação fiel e profunda que você cria em sua vida.

Fonte eu sem fronteiras