segunda-feira, 30 de julho de 2018

Complexo de super-homem. Como reconhecê-lo e tratá-lo?



Para muitos, o trabalho é uma parte importante de suas vidas.

Algumas destas pessoas podem ser consideradas viciadas em trabalho podem sofrer de complexo de Super-homem.

O complexo de super-homem, é caracterizado pela excessiva auto-suficiência, determinação, exigência e rapidez de ação de algumas pessoas ao realizar qualquer atividade. Este complexo é muito mais comum dentro do ambiente de trabalho, embora se possa apresentar, em qualquer momento e lugar.

Em casa, nas reuniões de amigos, em jogos amigáveis, etc.

Foi o empresário Max Carey que cunhou o termo ” complexo de Superman. Ele sofria e foi o primeiro a fazer um retrato do
mesmo. Segundo ele, as pessoas que sofrem do complexo de Superman são aquelas que consideram que devem fazer tudo por sua conta. Além disso,não só fazem uma grande quantidade de atividades, mas que também se auto exigem fazê-las muito melhor do que os outros.

Agora que sabemos o que é o complexo de Superman, passaremos a ver como se reconhece e como se pode tratar.
Como reconhecer o complexo de Superman?

Dentro do ambiente de trabalho se desenvolvem multiplicidade de relações entre os trabalhadores, e cada um deles se desenvolve de forma diferente. O que está sempre falante, o preguiçoso, o introvertido, e inclusive o que mais trabalha em comparação ao resto. O esforço, o trabalho não é uma atitude negativa, sempre e quando não seja excessivo: pode chegar a sofrer de vício do trabalho ou complexo de super-homem.

Por isso, é importante reconhecer quando você está na presença de alguém que pode sofrer de complexo de super-homem. Este será o primeiro passo para que possa prestar ajuda. Reconheceríamos um complexo de Clark em alguém que: Se sobrecarrega excessivamente, ou seja, cuida de tudo por sua própria conta, sem pedir ajuda a ninguém, mas a precisar.

Por conseguinte, não delega nada muito difícil por maior que seja a atividade.

Tem o ego e o orgulho muito grande. Portanto, nunca reconhece que precisa de ajuda. Além disso, nunca demonstra as suas fraquezas ou fragilidades e faz todo o possível para esconder qualquer sinal de vulnerabilidade.
É considerado o melhor em tudo, para o que podem pensar que é a única pessoa competente para executar uma
determinada tarefa.

É solitário, já que não confia em ninguém e ninguém tolera conviver com ele. Isto devido a que a pessoa com complexo de Superman é altamente competitiva e exigente com os outros.

Efeitos físicos e sociais do complexo de Superman
Aqueles que sofrem de complexo de Superman costumam prejudicar seus corpos. Acima de tudo suas costas, pescoço, quadris e joelhos. Devido a que trabalham muitas horas por dia e tentam fazer toda classe de atividades da melhor forma possível. Isso inclui atividades que envolvem exercer força ou carregar objetos muito pesados.

Também aquelas pessoas que sofrem do complexo de Superman tendem a danificar de forma indireta suas relações sociais.

Desconectando de suas vidas privadas e isso inclui os relacionamentos, tanto familiares, como a de casal e de amizade. No caso de ter filhos, praticamente os abandonam para chegar ao nível que querem alcançar nos seus trabalhos. Tudo isso porque, para a pessoa com complexo de super-homem, o trabalho é muito mais importante que a família e amigos.

Como tratar o complexo de Super-homem?

O primeiro passo para colocar uma solução é reconhecer a existência do problema. Em seguida, pedir ajuda e, claro, canalizar a que, sem requisitar, os outros oferecem. Também será importante aprender a delegar tarefas quando necessário. Depois de tudo, muitos trabalhos se fazem de melhor em equipe.

Por último, fazer um exercício de humildade e reconhecer que os outros podem atingir um desempenho similar e até superior. Em tal caso a pessoa que sofre de complexo de Superman-lhe custe realizar este último passo, o próprio Max Carey recomenda deixar por um tempo no trabalho. Além disso, se o problema é complicado, procurar a ajuda profissional será a melhor decisão que se possa
tomar.

Fonte: Vida Lusa

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